A vulnerabilidade da opinião
A vulnerabilidade da opinião
A maior riqueza de uma nação é a cultura de seu povo.1
O que mata mais, um atentado terrorista ou um ato de corrupção ?
A Tropicalidade Chinesa em nossos intercâmbios comerciais ?
As pesquisas de opinião, as indecisões, as necessidades básicas ?
O desrespeito entre as alianças sociais ?
A legítima necessidade energética da atividade nuclear iraniana ?
O pandemonium precisa acreditar, necessita aceitar, pois a crise que se apresenta ao Estado é a crise da Crença !
E sem crença a fé desanda, desmoralizada por seus pastores marketeiros.
E, se a fé desanda, agüenta coração.
Nossa materialidade se torna rarefeita
Se me perguntarem não sei de nada
Vemos uma nação desandar e os rumos, os projetos políticos dos pré-candidatos se baseando apenas em pesquisas de opinião, buscando não o bem-estar do povo, mas saciar suas fomes de poder.
A honestidade foi camuflada nos bigodes de Barbalhos, Magalhães e Mercadantes
A honestidade é aquele dedo que o presidente não tem.
Fala-se em crise e a popularidade cai, não se fala mais em crise e a popularidade aumenta
Descuidos e amnésias presentes no coro social
Mudam-se os governos e as mentiras continuam
Mudam-se as moscas mas é sempre a mesma ... corja !
Sobre a cabeça dos cidadãos pisam as mafias serenas tuteladas por partidos
Não quero ver refletida minha imagem aos olhos de quem não a mereça
Veremos o que de fato somos quando formos realmente nossas vontades de cunho animal
Nossos espíritos intangíveis atuantes na sociedade
Nosso instinto imaculado não aceitando as explorações
Decidirmos sobre nós os sonhos e desejos essenciais à vida.
As entranhas políticas não levam em conta as localidades de aplicações econômicas, os impostos somem nessa incapacidade administrativa dos legisladores, que são sem sombra de dúvidas os maiores criminosos da Nação !
É triste pairar com um sistema em contradições, um governo popular de contraversões, uma burguesia atrofiada em suas ações, uma fé alienada aos sermões ...
O que decide não é o voto, mas a máquina
Não a presença, mas a cotação
Que gira cada vez mais redonda
Para que todos se afoguem no miolo
E as beiradas sobrem para aqueles que não opinaram
Março / 2006
Sobre a crise do "Mensalão"