Normas okultas
Normas ocultas ao pé da mesa
Mais papéis para dizer a tramóia
Mais louvores para honrar o general
Nossa história contada ao avesso
O que será do futuro ? Com a história sendo escrita por quem a vive ?
Abram as almas das páginas dos livros
Dos livros escritos pelo cárcere do medo da dominação
O estrago convicto
A vergonha numa bandeja de prata
Com preço de ouro
Com intervenções do Estado e da Igreja
Para que a humilhação seja amenizada
E os porcos não deixem de chafurdar em sua lama fétida
Com diamantes sujos de carniça
E metais folhados a cinza
Os tentáculos de tentativas assombrosas
Mostrando a sociedade desmoralizada porque ainda acredita em suas frágeis leis
Leiloando o martírio dos fracos
Refratando a vitória dos justos
Estranhas vírgulas que se mostram carrascais dos contextos aleatórios dos vínculos partidários e da balburdia situação pós-democrática brasileira
A vergonha a mentira e semântica e a confidencialidade mostram a fraqueza do Estado
Sem bandeiras aparentes, sem máscaras antiveneno, o antídoto não existe senão for cultivado desde a gênese no feto oprimido
Marchamos, caminhamos, andamos, pairamos
Para a revelia do viver seja condizente ao brilho celeste que apreciamos em nossas conquistas
Sem essência nos tornamos número, inevitavelmente
Mas com ela, eis a chance de desafiar o impossível
Ser livre apesar de todas nossas limitações
Mas liberto liberado libertário de condições intactas, muitas vezes contrariando a natureza do fato.
Liberdade ainda que tarde !
2 Comments:
a lucidez do mundo me alucina.
fv
hi,ım emrah okultas,okultas name is my last name.who is normas okultas?
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