rad on act

Núcleo de intervenções urbanas e anti-espetáculo. Performances multimídia. Live Image - Slide Show - Terrorimo Poético Zona Autônoma Temporária

Friday, June 22, 2007

CORROGÊNESE

Quando a consciência se torna rarefeita a materialidade perde suas dimensões
Entram em cena os transfusores da realidade líquida
Que plasmam nas veias da sociedade seus mecanismos de transformação
Nas margens centrais da informação condicionada
Das máquinas financeiras sistemas
Encontrando o magno louvor
Pois humano que é homem
Sabe conquistar sua fé

Somos a Corrogênese
Somos o Vulcão sem lava
Somos a Criação da contaminação ilimitada
As revoltas, profecias rebeliões
Somos os atentados, os rituais e os sermões
Somos a celestialidade do corpo etéreo
A imensidão da utopia em dádiva infinita
Somos a sorte de um ser saber existir
Encontrando no cerne da resistência fábulas de prazer e realização

Psicosmose da cura coletiva

De instantes verdades coletivas
Viradas efêmeras de derrotas coletivas
Conquistas conjuntas de causas coletivas
Catarses Coletivas
Realidades Coletivas
CORPO COLETIVO

A Corrogênese não existe, por isso vive
A Corrogênese nasce quando a realidade morre
A Corrogênese habita na expansão dos sentidos
A Corrogênese deseja e inconscientemente é desejada
A Corrogênese ama e é odiada
A Corrogênese é ódio e indignação
A Corrogênese supera-se em si mesma, alimenta-se de si mesma
A Corrogênese é o inverso contradito sobre a reflexão do impacto
A Corrogênese é a espacialidade sem espaço, é tempo atemporal
A Corrogênese universaliza símbolos para gerar códigos específicos
A Corrogênese é amorfista e metamórfica
A Corrogênese expressa conteúdo indefinido atingindo novas inteligências

Renascimento a partir da Corrosão

Friday, June 01, 2007

A vulnerabilidade da opinião

A vulnerabilidade da opinião

A maior riqueza de uma nação é a cultura de seu povo.1


O que mata mais, um atentado terrorista ou um ato de corrupção ?
A Tropicalidade Chinesa em nossos intercâmbios comerciais ?
As pesquisas de opinião, as indecisões, as necessidades básicas ?
O desrespeito entre as alianças sociais ?
A legítima necessidade energética da atividade nuclear iraniana ?
O pandemonium precisa acreditar, necessita aceitar, pois a crise que se apresenta ao Estado é a crise da Crença !
E sem crença a fé desanda, desmoralizada por seus pastores marketeiros.
E, se a fé desanda, agüenta coração.
Nossa materialidade se torna rarefeita
Se me perguntarem não sei de nada
Vemos uma nação desandar e os rumos, os projetos políticos dos pré-candidatos se baseando apenas em pesquisas de opinião, buscando não o bem-estar do povo, mas saciar suas fomes de poder.
A honestidade foi camuflada nos bigodes de Barbalhos, Magalhães e Mercadantes
A honestidade é aquele dedo que o presidente não tem.
Fala-se em crise e a popularidade cai, não se fala mais em crise e a popularidade aumenta
Descuidos e amnésias presentes no coro social
Mudam-se os governos e as mentiras continuam
Mudam-se as moscas mas é sempre a mesma ... corja !
Sobre a cabeça dos cidadãos pisam as mafias serenas tuteladas por partidos
Não quero ver refletida minha imagem aos olhos de quem não a mereça
Veremos o que de fato somos quando formos realmente nossas vontades de cunho animal
Nossos espíritos intangíveis atuantes na sociedade
Nosso instinto imaculado não aceitando as explorações
Decidirmos sobre nós os sonhos e desejos essenciais à vida.
As entranhas políticas não levam em conta as localidades de aplicações econômicas, os impostos somem nessa incapacidade administrativa dos legisladores, que são sem sombra de dúvidas os maiores criminosos da Nação !
É triste pairar com um sistema em contradições, um governo popular de contraversões, uma burguesia atrofiada em suas ações, uma fé alienada aos sermões ...
O que decide não é o voto, mas a máquina
Não a presença, mas a cotação
Que gira cada vez mais redonda
Para que todos se afoguem no miolo
E as beiradas sobrem para aqueles que não opinaram




Março / 2006
Sobre a crise do "Mensalão"

Wednesday, August 23, 2006

Acreditou mas não sabia

Acreditou mas não sabia,
Gente fina é au autra coisa
Sussurrante e caninos
Para bom palavreador, mia miau, meio entendimento basta
Felinoatento ao rastejo
Era peçonhento e nós sabíamos
Não bebíamos, cozinhávamos
Acreditei também, eles não sabiam
Bateu cortante e revelou inverdades
Contestaram sobre os olhos da justiça aquelas definições
E sem imperar o óbvio destaquei tais notícias
Eu não fui mais aquele, pois eu era todos nós
Fomos
Agora seremos
Entre a liquidez sensata da razão
E os delírios sublimes indicados pelo nosso instinto

Marcharam,
eram todos que admirei
Foram eles em mim algo de eu e eu neles algo de nós
Por isso a presença da glória e louvor desse fato

Fardo dado à imensas intenções
Confesso que viram nossos planos
Mas não confessei e vi que tínhamos que continuar

Ah glória ! ... oh louvor !! ... Ave Grandeza !!!
Sentir o gosto intocável da soberania
É como encontrar no gozo a essência plena do divino

Divinizar
Divinizados

Seguiram a arquitetura do destino

Tatuando na imensidão do infinito

Figuras vivas de nossa existência ilimitada.

Ave Criador !!!

Clamam suas criaturas criadoras.

Friday, November 25, 2005

O que sacode e não se conforma

Os ventos bateram como que facadas estirpando as entranhas.
Aquela chuva estava salgada e vermelha, as pernas cada vez mais cansadas, o rastro de sangue marcava a caminhada e me amendrontava cada vez mais.
Os espinhos na costa ardiam vorazmente e não haviam saídas para aquele sufoco, mas ...

Quando a determinação foi escolhida antes do nascimento não existiriam esforços que me contivessem ..
era um sábio sacudido pela sua dor .. mas dentre outras mascaras continuaria a caminhar ..

suando pelas mãos santas .. atento aos barrancos horrores e ternuras

se a cidade controverse .. entre mares noturnos asfaltos ferozes e atrocidades

com cheiro contrario ao do alegria .. e próximo ao carnaval

ande ande voe

sendo justo

vendendo e vendo-se

saiu

Wednesday, June 01, 2005

RADIOGRAFIA URBANA

RADIOGRAFIA URBANA
(em 3 atos)

Analmente, anormente, afere-se a quem retratou. E ao que fuja do contexto era seu e indagou : - Que porra é essa meu irmão ??? Pra que isso serve ?, Era, a biografia do redemoinho, de um vento imundo que por décadas varre os corredores de pedras do centro da velha urbe. Serviriam essas declarações para amenizar as máscaras de um momento histórico desgraçado, mas infelizmente seus autores estão envolvidos na transformação dos mesmos, seria impossível fugir ...

I. Nada pior que o descaso é se iludir com o futuro, a semente uma vez atirada poucas chances terá para germinar. As clonagens dos fatos justificam a estagnação social. A mente dos mais fracos gira sob pressão covarde e exploração mesquinha dos que se detém do poder das informações. Informação, sim, esse é o plus, “determinate plus” penetrando na composição central. O nosso direito pleno de divulgarmos nossas reflexões, subvertidas ou não. O canto aqui então toma formas apolíticas de apoio aos desgovernos, à biodinâmica psicofísica das ações virais que se multiplicam para desestabilizar as ordens vigentes.

II. Os cadáveres que marcham fazem ruídos. Todos estão expostos ao grande sanatório público em que a nação se transformou. A brasa que arde no coração do país é a da dor e do sofrimento. E sensibilizante é sentir a dignidade, nos calos e rugas, no desgaste dos desesperados. A vanguarda já não obstante em derrubar seus diversos inimigos na frente de batalha, agora também distribui sopas aos convalescidos da guerra. Distribui muitas vezes cultura, transformando a fome generalizada num grande caldeirão cultural.

III. Um momento poético de essência cheguevariana e lamarquista de turbulência ideológica fenomenal, com a destruição plena da moral e da noção de espaço-tempo. Seus sulcos expostos na realidade mostram que o convívio social chega ao seu ponto máximo de dissonância psicológica, de sincretismos psicossomáticos, de idealismos políticos e econômicos e doenças espirituais. “Nosso povo esta doente, sedento de valores simbólicos!”, encharcados de cachaça, lexotan, prozack, adoçantes e crack, caminham sem saída para fábrica de sabão.

Transfiguram-se novos armamentos para guerrilha mental. A involução acelerada mostra que por diversas vezes devemos aprender com os mais novos e educar os mais velhos.

Romper com a normalidade se torna uma missão, onde deveremos assumir diversos papéis no cenário da vida. O que seremos na calamidade dos ossos ?

COLETIVO RADIOATIVIDADE
Maio - 2005

Thursday, February 10, 2005

P 16 e P 17 juntos (manifestos)

P - 16

Eject for your packet plus
Informizo minh’alma
Como adrenalina sufocante do torpor etéreo
Rasnefract frinlect briming verve
O antepasso ardido e sufocante da euforia

Mmm nhá nhá tack ti
Fren fren dugue da ou do que deu
Há he hei ei ei ei ei
Baratas que gritam dentro dos bueiros
Dafome desechamar vergonha
Entreametido a bandido
Seu verbo sanguinário de dúvidas
Limpam o medo

Cuv vuc o cu cavado que dava
Pelo termo de implorar
Questionando o que pode parecer banal
Em pleaut blez oz mequinos

Urbanict vidros de dedais
Na derme oculta

... hidrovenosamente ...

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Petrágora – 10 – 11


P – 17


Morfadaram o strumídio
Restofagou o espicreto da vermalha
Profadaria mexeclinou intrumindo a restaca de gredemo
Ouvindo tudo isso repetia sua oração
Canto canto canto canto pela consciência
Daquilo que já não existe mais
LAKRIA

Youngest youngest youngest bring the parade ye ye ye ye ye ye
Yoyo ganga zamba sua presença infinita

Sacode a cria de sua face reflexo margem de ativação
Manefisto sério engardou suria prelata rendida de glórias


AKRILA
Me filagua por flores e traga pafurnia
Dentre o comer sincero
E a raspa de razão que saga foder as tantas
Caminhos
Matrigou e begirinfeu
Fortrefuante bebetrilha
Existindo fosse
Um caminho a mais na estrada ..

Perfeu minha clisto ..

Petrágora – 10 - 11

Sunday, January 30, 2005

P - 18

P – 18


Makrun In Torps for Gluden
Guian Bwerg Twachinits
Imposta la verictude factual
Imploboro den Kulturon
Fabricantes de sonhos e satisfação
Masturbantes de imagens
Geradoras de vínculos
Curuspara lamianto semprilo
Pregar na jaula
Suir trout afoir sustaguem
Remartelo de abundâncias, repugnâncias
Restrelo solto
Sapurar purando
Prevalescer o esmilho da santa
Retroar o raio de cordas
Enfurnecer no gaio do prelúdio arcal
Marface servidoura
Quais encantos exterminam sua esperança ?
Contribuo descrevendo a saga de perto
Rebenção ao éter da eterna luxúria !
Mastelac flamindo afortar sorteadores senões

Petrágora – 10 -11